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Síndrome de Haff: o que é e como tratar a doença

Postado quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021 | 22:19

 

Consumo de peixes com toxinas pode causar a doença

Popularmente conhecida como "doença da urina preta", a Síndrome de Haff é uma enfermidade que consiste em rabdomiólise - a degradação do tecido muscular que libera uma proteína prejudicial no sangue - sem explicação.

Os cuidados com a doença vêm à tona após o caso de duas irmãs pernambucanas que consumiram peixe arabaiana e relataram quadro clínico da doença. 

A síndrome, inclusive, é geralmente associada à ingestão de crustáceos e, principalmente, pescados.

Entre os principais características da Síndrome de Haff, estão:

- Ocorrência súbita de extrema rigidez muscular

- Mialgia difusa (dor nos músculos)

- Dor torácica

- Dispneia (falta de ar)

- Dormência e perda de força em todo corpo

- Urina escura, semelhante à cor do café


A urina fica preta, daí o nome popular da doença, porque o rim tenta limpar as impurezas, o que causa uma lesão na musculatura. 

Os sintomas costumam aparecer entre 2 e 24 horas após o consumo dos peixes ou crustáceos. 

De acordo com o médico infectologista Filipe Prohaska, a doença tem esse nome devido a uma conjunção de sinais. 

“O que chama atenção é que o peixe não foi guardado e acondicionado de maneira adequada. Com isso, ele cria uma toxina no interior que não tem nem odor nem sabor”, explica. 

Espécie passíveis de desenvolver a toxina são o tambaqui, o badejo e a arabaiana - esta última a consumida pelas irmãs. 

Ainda de acordo com o infectologista, hidratação é uma das formas de eliminar as toxinas do corpo. 

“O rim perde a capacidade de retirar as proteínas do músculo e as toxinas do corpo. A hidratação é uma das formas para tratar. Nos casos graves, pode ser necessário fazer hemodiálise”, acrescenta. 

A hidratação é fundamental nas horas seguintes ao aparecimento dos sintomas, uma vez que assim é possível diminuir a concentração de toxina no sangue, o que favorece sua eliminação através da urina.

Prohaska ainda lembrou que a doença causa muitas dores musculares, por causa do ataque da toxina. 

“Lembra muito a dengue, mas sem febre. Se você comer peixe e sentir dores musculares, urina escura, procure imediatamente uma unidade de saúde”, orienta.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), há cinco casos de Síndrome de Haff em investigação em Pernambuco, incluindo os dois das irmãs.

Hobbies que podem te tornar mais inteligente

Postado terça-feira, 1 de setembro de 2015 | 13:41

Para se tornar uma pessoa mais inteligente, normalmente devemos aprender coisas novas na escola e no trabalho. No entanto, é possível ampliar seus horizontes fazendo o que se gosta.

Hobbies que de acordo com a especialista americana Christina Baldassare podem ser bastante uteis para te tornar mais inteligente.

1 - TOCAR UM INSTRUMENTO MUSICAL

Segundo estudos de neurologia, a prática musical leva ao aperfeiçoamento do corpo caloso, uma estrutura que conecta os dois hemisférios do nosso cérebro.Um corpo caloso mais forte permite a transferência mais rápida de informações entre cada parte do cérebro, o que faz com que quem pratique música tenha mais criatividade e coordenações analítica e motora, bem como habilidade acima da média em matemática.

2- LER

O simples hábito de ler faz com que você seja menos estressado e tenha facilidade em resolver problemas, identificar padrões, aperfeiçoar processos na empresa e interpretar as sensações de outras pessoas. Além disso, você amplia seu vocabulário de palavras e tem mais chances de se expressar melhor.

3- APRENDER UMA NOVA LÍNGUA

Ao se dedicar a um novo idioma, você, basicamente, exercita a sua memória e associa palavras do português a sinônimos na língua que você está estudando. Ter uma boa memória e saber fazer associações são habilidades que também podem ser úteis no escritório.Pessoas que falam vários idiomas são melhores na resolução de problemas do que pessoas que não dominam outra língua.

4 - ACUMULAR CONHECIMENTO SOBRE ALGUMA COISA

Também de acordo com a ciência, o acúmulo de conhecimento faz bem para a memória.Tal acúmulo pode ser de qualquer tema. Não é necessário nem saber muito sobre algo importante para os negócios.Se você gostar de pássaros, aprenda muito sobre eles. Por mais que você se dedique ao acúmulo de um único assunto, sua memória melhorará como um todo, em todos os aspectos da sua vida.

5 - "MALHAR" SEU CÉREBRO

Atividades que estimulem o raciocínio, como palavras cruzadas das jogos de estratégia, estimulam a neuroplasticidade do cérebro.Essa capacidade permite que. literalmente, seu cérebro possa reorganizar e remodelar suas conexões e se adaptar a novidades em sua vida. Como sempre precisamos aprender coisas novas e enfrentar mudanças, é bom deixar o cérebro preparado.

6- MEDITAR

Em 1992,o atual Dalai Lama convidou o cientista americano Richard Davidson para registrar um atividade cerebral e a de monges que o seguem após sessões de meditação.A conclusão de Davidson é que os avaliados, ao meditar por muito tempo(algo como dezenas de milhares de horas, segundo ele)eme busca de um objetivo, como ser mais tranquilo, conseguiram alterar a estrutura se seus cérebros.Ou seja, fechar os olhos e pensar nas mudanças que deseja para si também pode aumentar sua neuroplasticidade.

Cientistas criam livro que purifica água

Postado segunda-feira, 17 de agosto de 2015 | 11:26

Um grupo de pesquisadores desenvolveu um livro capaz de purificar a água contaminada por bactérias. As páginas do “livro potável”, como tem sido chamada a novidade, foram desenvolvidas para combater o alto índice de insalubridade da água consumida em comunidades de países pobres, principalmente na África e na Ásia.

Em testes iniciais, os cientistas constataram que as páginas do livro eliminaram 99% das bactérias existentes em amostras de 25 fontes de água contaminada da África do Sul, Gana e Bangladesh. A purificação é possível graças a partículas de prata e cobre presentes no papel, que livram a água de bactérias. O estudo foi apresentado no 250º Encontro da Sociedade Americana de Química, em Boston, nos Estados Unidos.

“É direcionado para comunidades em países em desenvolvimento”, afirmou Teri Dankovich, um dos pesquisadores que participam do projeto, à BBC.

As instruções de como usar o “filtro”, impressas no próprio livro, são bastante simples: basta destacar uma folha, colocar em algum tipo de suporte e derramar a água sobre ele, como se estivesse fazendo um café manualmente.

Apenas uma página do livro pode filtrar cerca de 100 litros de água, já o livro todo tem a capacidade de purificar a quantidade de água consumida por uma pessoa durante quatro anos. No entanto, apesar do poder de eliminar bactérias, ainda não se sabe qual a eficácia do livro para eliminar outros agentes de contaminação como protozoários e vírus.

O próximo estágio da pesquisa será testar amplamente o uso do livro junto às populações locais. Alguns testes preliminares foram feitos em Bangladesh, onde os cientistas utilizaram algumas páginas para filtra a água que era despejada em um “Kolshi”, recipiente de armazenamento comum no local.

fonte:http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/cientistas-criam-livro-que-purifica-agua-17207222

Conserve seus alimentos saudáveis e por mais tempo

Postado terça-feira, 7 de julho de 2015 | 08:56

Saber guardar e conservar os alimentos por mais tempo é mais que uma questão de economia. É também uma questão de responsabilidade social e ambiental. Quando você sabe como armezenar corretamente carnes e hortifrutis todo mundo ganha, já que jogar comida fora pode fazer a diferença no seu orçamento mensal e ainda impactar na produção de alimentos e no meio ambiente. Mas, se você tem dúvidas de como guardar corretamente os diferentes tipos de alimentos e costuma mandar muita coisa para a lata do lixo, fique ligado nas orientações da nutricionista Gláucia B. Hübner Gonçalves e corrija seus hábitos: 

Ovos: na hora de comprá-los, observe se a casca não está trincada ou rachada, pois isso reduz a vida útil deles. O armazenamento deve ser em local fresco e seco, em vasilhames bem ventilados. Papelões não são recomendados, pois favorecem o aparecimento de baratas na cozinha. Eles também podem ser armazenados na geladeira, mas tire-os da caixa de papelão (que pode estar contaminada com a salmonela) e limpe as sujeiras mais visíveis. Os ovos somente deverão ser lavados no momento do uso. O ideal é deixá-los em solução de água com vinagre (1 colher de vinagre para cada litro de água) por 20 minutos. 

Pão francês: para ser guardado de um dia para o outro, deverá ser colocado em saco plástico, próprio para alimentos. Se guardado em embalagem de papel, ficará duro. Ele pode ser congelado, e quanto antes melhor. Ao retirá-lo do freezer, basta passar uma água filtrada sobre a superfície (não exagerar na quantidade de água) e levá-lo ao forno do fogão ou forninho elétrico, até que fique com a casca crocante. 

Pães de forma: podem ser armazenados na própria embalagem original, na geladeira ou em ambiente fresco e seco. Para escolher a melhor opção, é importante verificar o local onde se está: em cidades muito quentes, o ideal é conservá-los em geladeira, pois essa é a melhor maneira de evitar o crescimento de fungos. Em cidades frias, podem ser armazenados na cozinha, em local fresco e seco. Podem ser congelados, e para consumi-los basta retirá-los do freezer e levá-los diretamente ao forno ou torradeira antes de consumir. 

Grãos e cereais: devem ser armazenados em vasilhames de vidro, bem tampados, em local seco e fresco. Observar antes de consumir: caso os grãos estejam grudados formando "grumos", é sinal de presença de fungo e o produto deverá ser descartado. Os fungos são micro-organismos que produzem toxinas, substâncias tóxicas nocivas à saúde. 

Massas: macarrões adquiridos em supermercados deverão ser armazenados em armário fresco e seco, na embalagem original, e depois de abertos, em vidros hermeticamente fechados. Uma vez preparados, podem ser armazenados em geladeira, de preferência, sem o molho. Massas frescas poderão ser armazenadas em geladeira ou congeladas. As massas frescas cruas duram até dois meses congeladas e as assadas, até quatro meses. 

Temperos: ervas secas (desidratadas) deverão seguir o mesmo esquema do armazenamento de grãos e cereais. O ideal é colocá-las em embalagens separadas. Colocar uma etiqueta pelo lado de fora com o nome da erva e a data de validade, para facilitar o manuseio. O melhor é preparar o tempero na hora (alho e sal). Para quem não puder, a mistura pode ser preparada e acrescentada de uma pequena quantidade de óleo para aumentar a vida útil. Armazenar essa mistura em vidro bem tampado, na geladeira. 

Carnes: as carnes devem ser mantidas refrigeradas por, no máximo, 2 dias após a compra. Depois desse tempo, deverão ser congeladas. Peças inteiras são de mais fácil conservação do que a carne já picada. Carnes que já foram congeladas cruas somente poderão ser recongeladas após o cozimento. Do contrário, estragam. As carnes deverão ser congeladas já limpas, ou seja: peixes sem cabeça, rabo e espinhas, carnes sem gordura excedente e ossos, frangos sem pena, peles, etc. 

Hortaliças: na temperatura ambiente as hortaliças estragam rapidamente. Elas devem ser colocadas em saco plástico e guardadas na parte mais baixa da geladeira. Depois lavar e higienizar as folhas, você também pode guardá-las em potes plásticos ou de vidro bem tampados. Esse processo agiliza sua vida na hora de preparar as saladas. 

Legumes: frescos, devem ser mantidos em sacos plásticos e guardados na gaveta da geladeira. Poderão ser congelados (exceto batata), desde que passem pelo processo de branqueamento. Descascar e já picar como de costume. Em seguida, mergulhar em água fervente por 2 a 5 minutos (dependendo dos pedaços serem maiores ou menores) e, em seguida, mergulhá-los em uma bacia contendo água filtrada gelada, para interromper o cozimento. Uma vez frios, retirar da água, escorrer e armazenar imediatamente em plásticos próprios ou vasilhames para ir ao freezer. Duram até 12 meses depois de congelados. 

Frutas: as maduras devem ser conservadas na parte baixa da geladeira; as verdes devem ser mantidas em temperatura ambiente até ficarem maduras e, só então, irem para o refrigerador. Antes de guardá-las retire-as das embalagens. Eles se conservam melhor se forem acomodadas em uma cesta aramada, sobre a gaveta da geladeira, onde podem 'respirar'. O mesmo truque vale para o tomate, que apodrece com facilidade se ficar sufocado dentro do saquinho. 

Nunca armazene frutas e hortaliças cortadas ou descascadas, para não perderem o valor nutritivo. As frutas podem oderão ser congeladas, desde que maduras, porém firmes. Deverão ser descascadas, picadas e o caroço deverá ser retirado. Depois de congeladas, duram até 6 meses. 

Oleaginosas: o recomendado é retirar esses alimentos da casca no momento de consumir para preservar ao máximo o valor nutritivo, com os quebradores apropriados de casca. Se forem compradas já fora da casca, deverão ser armazenadas na geladeira, em embalagem de vidro bem fechada. Pelo lado de fora, revestir o vidro com papel-alumínio para que não pegue luz. Se o vidro for escuro, não precisa. A presença da luz oxida o óleo, levando à perda das propriedades benéficas à saúde. O armazenamento fora da geladeira favorece o aparecimento de fungos e oxida o óleo com mais facilidade. 

Laticínios: leite, iogurte e queijo devem ser guardados na parte mais alta da geladeira. 

Fontes: idMED / Uol Saúde / Vida Saudável

Saiba por que a vida pode acabar em menos de 100 anos na Terra

Postado sábado, 4 de julho de 2015 | 13:58

Em um artigo publicado pela agência Reuters, o escritor David Auerbach resgatou uma teoria do microbiólogo australiano Frank Fenner (ganhador do Prêmio Mundial de Ciências Albert Einstein e da Medalha da Organização Mundial da Saúde por seu trabalho na erradicação da varíola). Ele afirmou que o nosso planeta se tornará absolutamente inóspito para muitas espécies (entre elas, a humana) em menos de um século e entrará em colapso no ano de 2100.
As causas? A superpopulação, a destruição do meio ambiente e as mudanças climáticas.
De acordo com o cientista, o mal já foi feito e é irreversível, já que não haverá nenhuma transformação radical ou estratégia que permita reverter o rumo de destruição do planeta provocado pela industrialização. A partir de sua perspectiva fatalista, o momento atual mostraria os primeiros efeitos do aquecimento global; em poucas décadas, eles causariam o esgotamento dos recursos naturais, o que, somado a um crescimento demográfico esmagador, desencadearia em guerras por alimentos que acabariam com a nossa espécie.

Fontes: Reuters,  MSN Noticias
Crédito da Imagem: Jackal Yu/Shutterstock.com

Os mais inacreditáveis sobreviventes da história

Depois que você conhecer os casos mais inacreditáveis de sobreviventes da história, pense duas vezes antes de reclamar que seu refrigerante perdeu o gás ou que a janta ficou fria. Isso seria um banquete dos sonhos para quem ficou semanas boiando no oceano após um tsunami, ou para quem foi feito prisioneiro de guerra, torturado e precisou escapar por uma caminhada de mais de 6 mil km pela Sibéria. Imagine ainda ficar perdido nove dias na floresta peruana depois de ser o único sobrevivente de um desastre aéreo. É mole? Confira abaixo quem saiu vivo dessas circunstâncias mais do que extremas:



Refeição: ratos mortos e uvas passas 

Raúl Fernando Gómez Circunegui, de 58 anos, se perdeu durante uma tempestade, quando sua motocicleta quebrou nas montanhas entre o Chile e a Argentina. O uruguaio ficou quatro meses perdido e precisou comer ratos mortos e uvas passas para sair vivo dessa situação. Ele foi encontrado no dia 9 de setembro de 2013 a uma altitude de mais de 2.800 metros em um refúgio por funcionários da província de San Juan. Circunegui que sofre de pressão alta, estava em profunda desidratação e enfraquecido, além de ter perdido 20 quilos.

Floresta densa e frio brutal 

No dia 13 de dezembro de 1920, os tenentes Kloor, Hinton e Farrell, da Marinha dos EUA, caíram de um balão de hidrogênio nas profundezas de uma selva canadense. A cidade mais próxima, Moose Factory, em Ontario, ficava a 32 quilômetros. Eles tiveram que andar uma semana por uma densa floresta, sob um frio brutal, com pouco equipamento ou alimentos. Nunca nenhum homem foi deixado para trás, um esforço que valeu a pena, até chegarem ao posto de Hudson Bay, onde foram resgatados.

Sobrevivendo a uma tribo canibal 

No dia 13 de maio de 1945, um avião da força aérea do exército dos EUA apelidado de "Gremlin Especial" se chocou contra uma montanha na então Nova Guiné Holandesa. O avião levava 24 oficiais, entre eles soldados mulheres. Apenas três sobreviveram, John McCollom - relativamente ileso – e Margaret Hastings e Kenneth Decker, que ficaram gravemente feridos. Eles logo se deram conta de estar no meio de uma intocada tribo local. Os nativos eram conhecidos pela prática do canibalismo, mas para a sorte dos sobreviventes da queda do avião, os locais tinham preferência em degustar sua tribo inimiga. No dia 2 de julho de 1945, após 42 dias na selva e em meio a nativos amigáveis, os três sobreviventes foram resgatados da ilha.

6 mil km a pé pelo Himalaia 

Slavomir Rawicz era um oficial da cavalaria no exército polonês, quando foi capturado pelo Exército Vermelho durante a divisão germano-soviética da Polônia em 1939. Depois de ser torturado e levado a julgamento em Moscou, ele foi condenado a 25 anos de trabalhos forçados na Sibéria. Após um ano de condições insuportáveis e desumanas, Rawicz e seis outros prisioneiros escaparam de seu campo de trabalho em Yakutsk. Os fugitivos marcharam 6.437 quilômetros a pé através da tundra siberiana congelada, o deserto de Gobi, pelo Tibete e sobre as montanhas do Himalaia para a Índia britânica. O livro The Long Walk é baseado nesta história.

133 dias sozinho em um bote 

O marinheiro chinês Poon Lim mantém o recorde do sobrevivente por mais tempo em um bote. Para atingir essa indesejável marca, foi preciso muito raciocínio e calma. Ele saiu da Cidade do Cabo no dia 23 de novembro de 1942 e seu barco foi atingido alguns dias depois por um torpedo nazista. Lim pulou na água enquanto o navio afundava. Nadou duas horas e encontrou um bote salva-vidas, que seria o seu companheiro por uma jornada no Oceano Atlântico ao longo de 133 dias. Para não morrer de fome, improvisou uma linha de pesca. Além de peixes, comia gaivotas e tubarões. O marinheiro tomava o sangue dos animais para não morrer de sede. Além disso, marcava os dias que estava no bote e nadava diariamente para os músculos não atrofiarem. Ele foi resgatado na boca do Rio Amazonas e havia perdido apenas dez quilos. Ele lembra de ter visto ao menos sete navios, que não o avistaram, ou simplesmente não paravam.

Nove meses perdidos no oceano 

Um grupo se reuniu para uma pescaria embarcada que iria mudar totalmente a vida deles. No dia 28 de outubro de 2005, Lucio Rendon, Salvador Ordonez e Jesus Eduardo Vivand e outros companheiros saíram para uma viagem de pesca de três dias do porto de San Blas Nayarit, no México. Eles tiveram problemas com um equipamento, gastaram todo o combustível e foram jogados ao mar aberto por ventos e correntezas.
A partir dali, seriam nove meses na luta diária pela, já que logo acabaram os suprimentos e a água. No terceiro dia sem comida, começaram a beber água do mar, o que só piorou a situação. Para sorte deles, veio uma chuva e conseguiram estocar água potável, que também não duraria muito. A primeira refeição foi uma tartaruga e seu sangue serviu como água. Dois tripulantes não encararam o cardápio e morreram. Ao todo, eles contaram 103 animais comidos. O sofrimento só acabou em 9 de agosto de 2006, quando foram salvos por um barco tailandês. Eles estavam a 300 quilômetros da costa norte da Austrália e haviam boiado por mais de 8.851 quilômetros, no Oceano Pacífico.

15 dias boiando após um tsunami 

O que poderia ser pior do que um tsunami? Passar por um e ainda ficar 15 dias boiando à espera de resgate. Foi isso o que aconteceu com Ari Afrizal, um sobrevivente da tragédia que abalou a Indonésia em 2005. Afrizal trabalhava na província de Aceh quando foi varrido pelas ondas e atirado no Oceano Índico. Ele se agarrou em pedaços de madeira, depois em um barco quebrado e, finalmente, em uma jangada com garrafas de água. O sobrevivente disse que viu os corpos de muitas pessoas e também uma infinidade de destroços pelo mar. Para não morrer de fome, ele teve que quebrar cocos com os dentes. Afrizal disse que viu vários barcos passando, mas não era avistado por nenhum. Finalmente, o navio Al Yamamah o resgatou e o levou para a Malásia, onde seguiu para um hospital e recebeu autorização para trabalhar no país.

Canibalismo 

Uma situação dramática e talvez uma das mais extremas que se tem conhecimento é o episódio em que um avião que levava vários passageiros, entre eles a equipe de rúgbi uruguaia, caiu nas montanhas nevadas dos Andes, no dia 13 de outubro de 1972. Apenas 16 dos 45 ocupantes sobreviveram ao longo de 72 intermináveis dias perdidos. Na batalha pela vida, foi necessário comer os corpos de outras vítimas. O drama só chegou ao fim quando dois passageiros caminharam por 10 dias na neve e foram vistos por um fazendeiro, que chamou o resgate.

Amputação do próprio braço 

A história de Aron Ralston mostra que situações extremas exigem medidas extremas. No dia 25 de abril de 2003, ele estava caminhando sozinho pelo Blue John Canyon quando caiu em uma fenda do desfiladeiro em Utah, nos Estados Unidos. Na queda, seu braço ficou ficou preso em uma pedra de 500 quilos. Sem ter avisado ninguém sobre onde iria naquele dia e tampouco sem sinal de celular, ele não tinha esperanças de que seria encontrado. Depois de cinco dias preso, já sem água e com fome, ele precisou superar o desespero e amputar seu braço direito para sobreviver. Todo o seu sofrimento está documentado na sua autobiografia e também no filme 127 horas.

Única sobrevivente de acidente aéreo 

Juliane Diller ficou conhecida por ser a única sobrevivente do acidente aéreo do voo 508 da LANSA, com 93 passageiros. O acidente ocorreu no dia 24 de dezembro de 1971, quando o avião caiu em uma floresta peruana após ser atingido por um raio durante uma tempestade. Koepcke, então com 17 anos na época, caiu ainda presa no seu assento e teve a queda amortecida pela selva. Ela sobreviveu com apenas uma clavícula quebrada, um corte em seu braço direito e seu olho direito inchado. Demonstrando uma grande força de superação, mesmo sem nenhum treino de sobrevivência, Juliane foi capaz de localizar um pequeno riacho, que ela seguiu por nove dias. Ela finalmente encontrou uma canoa e um abrigo próximo, onde ela esperou, e logo foi resgatada por dois madeireiros.

Fontes: The Guardian , Mirror, HypeScience , Outdoor Life
 
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